A chapa CEU – Clube de Engenharia Unido foi constituída em 2009, sob o lema “renovação, competência e compromisso”, apresentando Francis Bogossian como candidato à presidência do clube. Os três propósitos do lema já refletiam o que era pretendido na gestão do Clube por um grupo expressivo de sócios.
Veio a vitória, que se ampliou em 2010 com a relação de 18 conselheiros à renovação do Terço do Conselho Diretor, dentre as vinte vagas. Uma confirmação indiscutível do bom resultado da gestão conduzida pelos egressos da Chapa CEU.
Cada eleição é uma nova eleição, ponto positivo da democracia, que permite alternâncias no exercício do poder. Estas não se fazem por costume, mas por apreciação da competência manifestada e do respeito aos compromissos assumidos perante o eleitor. Por tal razão, cerne da renovação propugnada em 2009, o Programa da Chapa CEU mantém seus fundamentos, acrescendo-os do que é imposto pela dinâmica das coisas do País e do mundo.
Assim sendo, o Programa da Chapa CEU – ao qual se integram os seus candidatos de agora – compreende VINTE (20) pontos pétreos, de onde serão desenvolvidos subprogramas oportunos ditados pelas circunstâncias de ordem geral que interfiram ou que devam interferir, direta ou indiretamente, nas questões, interesses e compromissos da engenharia e da sociedade, a saber:
1. Defesa intransigente da engenharia nacional;
2. Defesa da plena transferência de tecnologia para os engenheiros brasileiros nos empreendimentos onde ainda não possuam conhecimento consolidado;
3. Presença irrecorrível em todos os instantes cuja culminância seja a defesa da soberania nacional;
4. Busca permanente perante o poder público de definições claras e objetivas para políticas industriais que privilegiem a indústria nacional e os profissionais a seu serviço;
5. Integração irrestrita com as demais associações de classe e representações comunitárias nos debates e ações conjuntas de interesse do país, prioritariamente no campo da engenharia;
6. Participação ativa nas questões afetas, direta ou indiretamente, com a formação e o exercício profissional do engenheiro, destacando a obrigatoriedade do melhor conhecimento técnico, do comportamento ético e do respeito à segurança do trabalho;
7. Acompanhamento permanente e participativo nos assuntos relacionados ao desenvolvimento sustentável, com justiça social, do Brasil;
8. Dinamização de suas DTE, reconhecendo-as como elemento motriz das iniciativas que concretizem o clube como indutor e fiscal dos assuntos de engenharia que impactam a nação;
9. Busca permanente de interlocução com a frente parlamentar de engenharia e com os poderes públicos de todas as esferas de governo;
10. Fomento de iniciativas tratadas de forma associativa plural, inclusive com centros de pesquisa, universidades e empresas nacionais, no sentido de promover a afirmação tecnológica e a inovação no país;
11. Manutenção do fórum de discussão das questões afetas às reservas de petróleo e gás do Brasil, em especial ao “pré-sal”;
12. Criação de um fórum permanente de discussão dos assuntos afetos à matriz energética brasileira e suas relações com a matriz industrial, a reforma urbana e a reforma agrária;
13. Criação de um fórum permanente de discussão dos assuntos afetos à segurança nacional, mormente aqueles ligados à segurança das fronteiras e do mar territorial, bem como à utilização do espectro de radiofreqüências em território brasileiro, instâncias de vulneranibilidade natural onde se concentram recursos fundamentais ao exercício da soberania nacional;
14. Engajamento nos movimentos legítimos de interesse popular que propugnem pelo respeito ao cidadão, e que, no mínimo, tangenciem a responsabilidade ética da engenharia, tais como os cuidados com o meio ambiente, com a racionalidade urbana e com a correta e segura adequação dos serviços prestados à população, sejam eles fornecidos por produção pública ou privada;
15. Manifestação permanente, em todas as mídias possíveis, sobre episódios que embora a princípio não digam respeito direto ou exclusivo à engenharia, influenciam na sua qualidade e responsabilidade. Aqui se incluem como exemplos, dentro dos direitos fundamentais do cidadão, a responsabilidade pública na formação fundamental e na saúde da população, todos os cuidados essenciais, fundamentais no caminho de progresso do povo, imprescindíveis à boa engenharia;
16. Busca continuada do uso de ferramentas modernas de mídia, não somente interagindo mais eficientemente com a sociedade, mas também propiciando maior efetividade na imprescindível harmonia entre os sócios, conselheiros e dirigentes;
17. Atuação comprometida com o respeito às opiniões divergentes, propiciando condições aos debates pertinentes, atitude obrigatória ao caráter democrático do clube de engenharia;
18. Comprometimento com as iniciativas de caráter cultural, destacadamente aquelas que mais promovem o intelecto dos associados e o caráter social complementar que delas se derivam;
19. Engajamento em todos os movimentos que busquem coibir a desonestidade na coisa pública, item compulsório a uma entidade centenária que se orgulha de seu passado, alimento moral de seus integrantes e admiradores de todo o tempo;
20. União concreta com a juventude renovadora que se encarregará dos da entidade e, por extensão, do futuro da engenharia do país.
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