sexta-feira, 6 de agosto de 2010

A VERDADE ORIENTARÁ A DECISÃO QUE CABE AOS SÓCIOS







Edson Monteiro*

Embora pareça uma tarefa simples, não é fácil preparar um Programa de Trabalho que seja base de um compromisso eleitoral. É por esta razão que os planejadores de Campanhas Eleitorais adotam o máximo rigor naquilo que será apresentado como objetivo das candidaturas.

No caso do Clube de Engenharia, a chapa eventualmente interligada aos dirigentes elege um Programa supostamente conservador. Mesmo que suas propostas contenham espírito de vanguarda, qualquer grupo que lhe seja adversário as vê como pretexto para a simples continuação no poder.

Em casos assim, qualquer adversário fala em mudanças na condução dos destinos da Associação. É normal — e justo — que seja assim.

Contudo, é intolerável que grupos adversários proponham como mudança um “retorno aos antigos rumos”. E por quê? Pelo simples fato de que tais mencionados rumos — aqueles praticados no passado — foram declarados, na verdade das urnas de um pleito recente, fator de descontentamento da maioria dos associados.

Ainda assim, por respeito à tolerância, admitamos a validade daquele discurso propositivo, supondo que os vencedores recentes possam ter decepcionado à maioria que neles confiou. É possível tal ocorrência, do que decorreria a validade da reação.

Trazendo esses conceitos às eleições de agosto no Clube de Engenharia, resulta que a tal tolerância não tem, aqui, o menor sentido. Basta atentar para os registros da mídia do Clube e externa para constatar que, em lugar de decepcionar seus eleitores, a Direção da Associação esteja se superando no atendimento aos seus compromissos. Qualquer membro do quadro social do Clube, terá dificuldades na tentativa de contra-argumentação.

O Clube, considerados os últimos 50 anos, jamais esteve no caminho honroso de segmento da sociedade civil voltado pró-ativamente ao interesse da engenharia e dos engenheiros, cioso de que tal atitude é essencial ao futuro da Nação.

A Chapa CLUBE DE ENGENHARIA UNIDO é definitivamente contrária à volta aos antigos rumos, mas entende caber aos associados do Clube a decisão: Ou prosseguir nesse caminho de conquistas, trabalhando arduamente as discussões dos temas nacionais ou retornar ao que havia antes, um desfilar de homenagens e palestras honoríficas do tipo “chapa branca”, ótimas para o prestígio pessoal — no mínimo —, mas inócuas aos propósitos dos brasileiros fundadores do centenário Clube. Que prevaleça a verdade!

*Edson Monteiro é membro do Conselho Diretor do Clube de Engenharia.

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