segunda-feira, 2 de agosto de 2010

"Francis Bogossian representa esta missão, por isto apoiamos a chapa Clube de Engenharia Unido."


Prezados Colegas,

O Clube de Engenharia, é secular instituição representativa do estratégico setor de tecnologia e Engenharia, mantém compromissos históricos de inegáveis contribuições.

Os Engenheiros e a Engenharia são os verdadeiros protagonistas da construção de um “Novo Mundo”.

O Brasil ingressa num dinâmico processo de modernização inscrito na conjuntura do reordenamento geopolítico do mundo. Esta matriz reúne fatores, entre eles, crescimento e concentração demográfica e suas demandas, economia globalizada, afetações ambientais, exacerbação da demanda energética e de infraestrutura, gestão do lixo, efluentes, dejetos, emanações, sobras, etc, e ainda de todos os surpreendentes resultados dos avanços C&T e da própria Engenharia. Caminho sem volta, ou participamos ou seremos alijados. Como Nação e Sociedade temos que nos projetar à frente, ocupar espaços vitais, “queimar” etapas. Francis Bogossian representa esta missão, por isto apoiamos a chapa Clube de Engenharia Unido.

A Terra ficou pequena, boa parte dos seus habitantes não se deram conta da rapidez da mudança e escala do Paradigma da Sociedade da Informação e do Conhecimento, não percebem com clareza a dimensão dos problemas que todos enfrentaremos. Os acontecimentos, em especial, do final de década 2010 nos levam inexoravelmente a refletir. Todos desejamos e renovamos esperanças num Mundo melhor, justo e generoso. Sem guerras, confrontos, conflitos, sem holocaustos, sem degradações e destruições ambientais, onde todos possam celebrar a dádiva da grandeza da vida. Podemos afirmar que a humanidade encontra-se num ponto de inflexão. Foi surpreendida por avassalador desenvolvimento científico e tecnológico e pelos produtos que dele emergem, na forma de novos materiais, produtos, bens e serviços. Os resultados afetam e alteram as relações entre as pessoas, entre as instituições, organizações, empresas, entre os países e muda as feições do planeta, e para isto consume as fontes de energia ao descuido do uso racional e criando lixos e poluição que tendem ao inadiministrável. Os indicadores mostram que estamos numa rota irreversível que alimenta um perverso quadro de crescentes assimetrias entre os detentores e aplicadores dos conhecimentos e os retardatários, os subdesenvolvidos e até mesmo os ditos emergentes. Os que não conseguirem avançar nesta escalada dadas as suas imensas dificuldades terão destino incerto. Em menos de meio século, a população do planeta dobrou e os recursos naturais finitos, identificamos que são insuficientes para garantir para todo, o estágio alcançado por alguns. Define-se um absurdo quadro de desigualdades, com forte potencial para a geração de conflitos, confrontos e guerras pela sobrevivência de determinadas nações, Neste cenário, a busca por fontes seguras de suprimentos e de energia e conseqüentes passivos. Recentemente, reunidos em Copenhagem os líderes dos países não conseguiram mudar o ritmo do planeta, não conseguiram determinar como atenuar ou reduzir a poluição, os lixos, a destruição da biodiversidade, parar o aquecimento global, mitigar a miséria, a fome, a falta d´água potável e as doenças, que afligem mais de um bilhão de seres humanos com vaticínio de permanecerem submetidos a sofrimentos desumanos. Todos estes temas estiveram presentes nos discursos, mas só nos discursos. Na prática, os modestos avanços estão muito aquém das verdadeiras demandas. Prevalece ainda o jogo dos interesses segmentados, imperam os retardamentos e as políticas de imposição de barreiras internas e externas. Permanecemos muito longe do consenso e do início de ações conseqüentes. O frágil documento de encerramento relega o almejado conserto dos desatinos cometidos no século anterior e o contingenciamento de novos e incrementados, com prejuízo à vida, a uma nova espera e a inexoráveis agravamentos. Brincam com o destino da Humanidade. Os acontecimentos que nos surpreendem a cada dia requerem ações que só o uso intensivo de Tecnologia e Engenharia podem equacionar e resolver. As informações trafegam na WEB e as desculpas esvanecem-se no cyber-espaço. Cada coisa, praticamente todas as coisas podem ser monitoradas por meio de famílias de sensores diretos e indiretos, instalados onde necessário, na terra, no mar, em aeronaves e satélites. A Engenharia de computação dissemina-se e torna-se ferramenta de auxílio insubstituível com superação diária de velocidade de processamento e tratamento de dados, informações e armazenamento. Adentramos 2010 com novas e ampliadas obrigações. Dispomos da capacidade para interagir local , regional,nacional e planetariamente em tempo real, podemos nos reunir digitalmente para analisar, criticar e melhorar.


Concluímos: Aos Engenheiros SEMPRE está destinado um papel sem precedentes na História. A Engenharia é a forma prática de empreender e inovar, construir soluções tempestivas com responsabilidade técnica, econômica, cívico-social e político-ambiental.

Paulo Bancovsky

Engenheiro Civil


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